Um Boeing 737 da Ethiopian Airlines sofreu um acidente quando fazia a ligação entre Addis Abeba e Nairobi, no Quénia. Não há sobreviventes, segundo a companhia aérea, que tem fama de ser uma das mais seguras de África.
Um avião da Ethiopian Airlines, companhia que começou recentemente a operar em Moçambique, sofreu um acidente, este domingo (10.03), quando fazia a ligação entre Addis Abeba, capital da Etiópia, e Nairobi, capital do Quénia.
“Confirmamos que o nosso voo ET 302 de Adis Abeba para Nairobi teve um acidente”, afirmou a companhia em comunicado, acrescentando que estariam “a bordo 149 passageiros e oito tripulantes”. Não há sobreviventes, segundo a companhia aérea, que tem fama de ser uma das mais seguras de África.
Entre as vítimas estão quenianos, etíopes, britânicos, franceses, americanos e canadianos, segundo declarações da empresa.
A Ethiopian Airlines também disse desconhecer ainda as causas do acidente. O Boeing 737 MAX foi entregue no ano passado e é um dos aviões mais modernos no mercado. A Ethiopian Airlines declarou, que não teve conhecimento de problemas técnicos com este avião e que o capitão era muito experiente. Durante o voo, ele terá pedido a permissão para poder voltar pouco antes da queda por causa de problemas.
O avião partiu, esta manhã, do Aeroporto Internacional de Bole, Addis Abeba, tendo perdido o contacto com a central seis minutos depois.
Entretanto, e através da sua conta do Twitter, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, enviou as suas condolências às famílias das pessoas envolvidas no desastre. “O gabinete do primeiro-ministro gostaria de expressar as mais profundas condolências às famílias daqueles que perderam os seus entes queridos no Boeing 737 da Ethiopian Airlines”, lê-se.